Raquel Bouchardet


Sou uma buscadora da melhor qualidade de vida para mim, minha família, minha sociedade e meu planeta!

Assim que me mudei de Minas Gerais para Piúma - ES, em julho de 2012, me encantei com a variedade de "frutos derramados" pelo mar em suas praias.

O que vou fazer aqui é reunir o máximo de informações que conseguir coletar a respeito dos recursos oferecidos pela natureza marinha nessa região e toda a tecnologia disponível que eu conseguir.

Sejam todos bem vindos e convidados a participar com suas informações.


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Kappaphycus alvarezii

Kappaphycus alvarezii é uma espécie exótica de alga vermelha que integra os estudos de viabilidade econômica e ambiental de maricultura realizados por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), da Universidade de São Paulo (USP) e da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Testes vêm sendo feitos desde 2008 na Praia de Sambaqui, em Florianópolis, SC. Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará são outros estados que se lançam na atividade. 
Foto de site da Indonésia

Dried kappaphycus alvarezii; gracilaria ;sargassum 3
Foto tirada de um site de venda pela internet do Vietnã

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Livro

[PDF] 

GUIA ILUSTRADO DAS MACROALGAS - Universidade de Coimbra

https://woc.uc.pt/botanica/getFile.do?tipo=2&id=4092

Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Ver em HTML

Leonel PereiraGuia Ilustrado das Macroalgas. IMAR – MACOI – Universidade de Coimbra. 2. O 

que são. O que são macroalgas? macroalgas? macroalgas?

Guia Ilustrado das Macroalgas


Sinopse
Em Portugal e, apesar do reconhecimento do potencial e da importância do sector das algas marinhas, as actividades em domínios ligados à ficologia (ciência que estuda as algas), são ainda de reduzida dimensão e inferiores ao desejável e necessário. No entanto, vários estudos feitos por ficologistas e por organizações governamentais ligadas à indústria, têm identificado inúmeras espécies que podem constituir um importante recurso natural em Portugal. Este guia tem como objectivo ajudar a conhecer melhor estes"vegetais marinhos" e, assim, promover o seu uso nas suas diversas facetas: a sua biodiversidade, como fertilizante agrícola, na alimentação, e nos seus múltiplos usos industriais.
Guia Ilustrado das Macroalgas de Leonel Pereira

Exemplares de algumas algas marinhas da praia de Piúma



No dia 25 de dezembro de 2012,  encontrei 7 tipos de algas marinhas, trazidas pela maré, (perto da travessia para a Ilha dos Cabritos).
Gostaria muito de saber o que for possível sobre essas algas (se são comestíveis ou se toxicas, etc)...
Se souber alguma informação, me escreva, por favor! Ou deixe seu comentário!

 Alga no. 1


 Alga no. 2


 Alga no. 3


 Alga no. 4


 Alga no. 5


 Alga no. 6


Alga no. 7


sábado, 29 de dezembro de 2012

Fazendo Sushi você mesmo!


O modo certo de se fazer o arroz do sushi:



Montando o sushi:



Algas marinhas tem ômega 3.


O ômega 3 melhora o controle das emoções e do humor, diminuindo assim os sintomas da depressão como ansiedade, perturbações do sono e a disfunção sexual.
No tratamento da depressão em crianças e adolescentes a suplementação com Ômega 3 mostrou ter a mesma, se não maior, eficácia terapêutica que os remédios antidepressivos. Mas é possível consumir ômega 3 naturalmente, através da alimentação.

Alimentos que contém ômega 3

Os alimentos que mais contém ômega 3 são os peixes, crustáceos e algas marinhas.

Ômega 3 na gravidez

É recomendada a suplementação com ômega 3 na gravidez, pois ele melhora o desenvolvimento neurológico da criança e nos bebês prematuros esta suplementação melhora suas capacidades cognitivas, visto que a deficiente ingestão desta gordura está associada a menor QI do bebê.
A suplementação com ômega 3 também pode ser efetuada durante a fase da amamentação para suprir as necessidades acrescidas da mãe e do filho.
O ômega 3 é um nutriente muito importante para as funções cerebrais, pois 60% do cérebro é constituído por gordura sendo que na sua maior parte de Ômega 3.  A deficiente ingestão desta gordura está associada a maior perda de memória do idoso, e a elevados níveis de sentimentos de angústia.
Fonte: http://www.tuasaude.com/omega-3-no-tratamento-da-depressao/

Carragena


Aulão do Prof. Edris Queiroz


Excelentes informações!

Receita de salada com algas.



The Big Blue (Imensidão Azul)


Eu não podia deixar de fazer a minha homenagem ao filme que mais me marcou a adolescência, por ter o poder de nos conectar à natureza marinha. Fiquei completamente apaixonada pelo filme! Comprei o disco (vinil) e o ouvia tododia-todahora!
Creio que o fundo do mar é a parte mais bonita do planeta terra! Um "céu" submerso ao nosso alcance!
Quando estamos lá em baixo, respirando com cilindros, esquecemos de todo o resto! A "magia" é grande!
Não queremos mais voltar...
Pensando nisso, deve ser verdade que quem morre não pensa mais no que ficou pra trás!
Se quando estamos no fundo do mar não queremos voltar pra terra, estando no céu, muito menos!!! Rsrs...

Floresta de algas marinhas


A importância das algas marinhas


Algumas fontes de informações interessantes.


Rede Algas

Colaborador da rede nacional de algas que é presidida pela Profa. Dra. Yocie Yoneshigue Valentin (yocie@biologia.ufrj.br) da UFRJ. A RedeAlgas é um projeto multidisciplinar existente desde 2005, implantado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, que engloba diversas institutos de pesquisa. A RedeAlgas é dividida em vertentes temáticas e de aplicação biotecnológica das substâncias retiradas das algas marinhas. Em 2006, o projeto recebeu foment do ministério da Saúde.



Programa Tripartide de Pós-Graduação (OSU-RU-USP)

Pesquisadores da Universidade de São Paulo, Rutgers University, NJ, USA e Ohio State University, OH, USA organizaram o chamado ProgramaTripartide de Pos Graduação que visa o intercambio de estudantes de pos-graduação e pesquisadores entre as unidades. Cerca de 40 pesquisadores nas areas de bioquimica e biologia molecular de plantas estão atualmente engajados neste programa coordenado pelo Prof. Dr. Marcio de Castro Silva Filho ( mdcsilva@esalq.usp.br ).
          



Redoxoma
Participante do projeto Milênio-Redoxoma. O objetivo desta colabooração é contribuir para o desenvolvimento de novos biomarcadores e estratégias antioxidantes para otimizar a monitoração de organismos expostos a poluentes metalicos e organicos.



Natura Campus-Fapesp
Coordenador do projeto de isolamento de bioativos de algas mrinhas com atividade e  potencial antioxidante, antibiótico, antiinflamatório, antifungico, anti glicação, anticancer (testes em cancer de ovário e cólon) e capacidade de absorção de radiação UV (chamadas genericamente de micosporinas).
Participantes do Projeto. Prof. Dr. Ernani Pinto da FCFUSP e pesquisadores da Industria de Cosméticos Natura.




Fermentação Alcoólica
Participante do projeto de fermentação com a interação Universidade e Empresa. Colaboramos com o entendimento bioquimico e molecular da fermentação com alto teor alcoolico Marcadores moleculares e bioquímicos, que são afetados em diferentes momentos da fermentação, são medidos para entender as modificações celulares que a levedura sofre com o aumento da concentração de álcool nos fermentadores. Coordenador: Prof. Dr. Marcio de Castro Silva Filho.



CEPEMA (Centro de Capacitação e Pesquisa em Meio Ambiente)
Colaborador do CEPEMA,  que é um ambiente multidisciplinar de pesquisa e de pós-graduação para a atuação na área de meio ambiente. O CEPEMA articula as competências dos diversos segmentos da Universidade e atrai especialistas de outras áreas para atuação nos projetos de pesquisa, com objetivo de desenvolver aplicações e soluções para problemas ambientais.



Virginia Commonwealth University (VCU)
Colaboração com os Drs. Scott Gronert (sgronert@vcu.edu) e Nick Farrell (npfarrell@vcu.edu)  na área de espectrometria de massas de proteinas oxidadas. Os projetos estão voltados a elucidar mechanismos de ataque de radicais de oxigenio a proteinas e gerar novos biomarcadores de poluição por metais.
 


Saúde Pública
            Colaborador do projeto que visa a elucidação estrutural de toxinas marinhas e de água doce. Neste projeto microalgas e cianobactérias são isoladas de florações em represas, lagos e reservatórios de água e suas toxinas são isoladas e caracterizadas por espectrometria de massas (LC/MS).  As principais toxinas e suas variantes produzidas por essas algas são as microcistinas (MC), as cilindros permopsinas, anatoxinas e saxitoxinas. Desenvolve-se metódos analíticos e bioquímicos para detecção das toxinas, com foco especialmente para espécies brasileiras, onde padrões de toxinas ainda são pouco disponíveis.
Coordenador do projeto: Prof. Dr. Ernani Pinto.

Estrutura Geral das Microcystinas (MC)



Cultivo Sustentável De Algas Marinhas


Para começar...Muuuita informação.

"Peguei" essa postagem no blog Cardume:

Pesquisa: Algas marinhas multiuso

O Brasil guarda debaixo d’água um reservatório valioso para o fornecimento de produtos como medicamentos, combustíveis e até mesmo um filtro solar natural de ótimo desempenho.

São as algas marinhas, cujo potencial muito além dos sushis foi destacado pelo professor Pio Colepicolo Neto, do Departamento de Bioquímica do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP), no Workshop sobre biodiversidade marinha: avanços recentes em bioprospecção, biogeografia e filogeografia, realizado pelo Programa Biota-FAPESP e que terminou sexta-feira (10/9), na sede da Fundação.

Colepicolo coordena o Projeto Temático “Estudos de bioprospecção de macroalgas marinhas, uso da biomassa algal como fonte de novos fármacos e bioativos economicamente viáveis e sua aplicação na remediação de áreas impactadas (biodiversidade marinha)”, que também integra o Biota-FAPESP.

“Por estarem expostas a ambientes e situações adversas, as algas desenvolvem, como metabólitos secundários, moléculas químicas extremamente sofisticadas e diferentes das estruturas produzidas por plantas terrestres”, disse à Agência FAPESP.

Segundo o cientista, já se sabe que as algas marinhas desempenham uma função fundamental no ambiente: elas respondem por cerca da metade do oxigênio liberado na atmosfera; delas saem o dimetil sulfeto, principal gás responsável pela formação de nuvens; são biorremediadoras de águas poluídas; e podem ser utilizadas como um biomarcador de poluição. Colepicolo também mostrou que as algas podem ser fornecedoras de compostos únicos e extremamente complexos.

“Essas moléculas encontram vasta aplicação na indústria farmacêutica ao servir de base para a fabricação de antiinflamatórios, antifúngicos, antivirais, bactericidas, antioxidantes e mais uma enorme gama de produtos que podem ser desenvolvidos de forma inovadora, estratégica e economicamente importante para o Brasil”, destacou.

As aplicações dessas substâncias vão além da medicina. Na agricultura, por exemplo, antifúngicos extraídos de macroalgas podem ser aplicados sobre frutas como mamão, morango e figo e, com isso, pode-se aumentar o tempo de vida útil da fruta na prateleira de três a quatro semanas.

“Podemos ganhar até um mês de viabilidade em produtos agrícolas que são exportados”, disse o professor da USP, ressaltando a importância econômica de aplicações como essa.

Outro grande potencial das micro e macroalgas marinhas é fornecer o princípio ativo para protetores solares naturais. Há cinco anos, em um outro projeto apoiado pela FAPESP sob a coordenação de Colepicolo, o grupo de pesquisa isolou de macroalgas da costa brasileira as micosporinas (MAA), substâncias químicas de baixo peso molecular, com alta capacidade de absorver radiação ultravioleta (UV).

Algumas micosporinas são também antioxidantes. Essas substâncias têm a finalidade de protegê-las contra os efeitos danosos de UV, função exercida pelos flavonoides nas plantas terrestres.

Por ficarem mais expostas ao sol, as algas tropicais são as que mais apresentam substâncias resistentes aos raios UV. Esses protetores solares naturais das algas são particularmente importantes para os biomas marinhos, pois também fornecem proteção solar a outros organismos como peixes, moluscos, zooplâncton e corais.

“As algas marinhas produzem essas substâncias e muitos peixes adquirem proteção solar ao se alimentar desses organismos fotossintetizantes”, explicou o pesquisador.

O fenômeno do branqueamento de corais é causado pela ausência desses protetores naturais fornecidos pelas algas. A ausência das algas que vivem em simbiose com os corais os deixam expostos à radiação. Com isso, eles acabam sofrendo a ação direta dos raios UV, perdem coloração e morrem. Ambientalmente, esse efeito é extremamente danoso, pois perdem-se componentes importantes do equilíbrio ecológico marinho.

O desempenho do protetor natural também chamou a atenção dos pesquisadores. Em testes, o absorvedor de UV das algas apresentou um espectro de absorção muito próximo ao mais eficiente produto sintético vendido no mercado.

“A indústria cosmética poderá se beneficiar de dois efeitos do produto – sua ação antioxidante e de proteção contra UV – e, com isso, oferecer produtos com ação sinérgica contra o estresse oxidativo, câncer de pele e envelhecimento precoce”, afirmou.

Colepicolo estima que, além de protetores para a pele, as micosporinas poderão ser usadas na base de tintas e vernizes para proteger materiais que ficam expostos à luz solar, como prédios e barcos.

Biocombustíveis

O pesquisador também abordou no workshop as perspectivas de produção de algas marinhas em regiões próximas à costa brasileira, um subprojeto integrante do Projeto Temático. “As fazendas de cultivo de macroalgas ajudariam a preservar as espécies, uma vez que evitam a extração e eventual predação dessas plantas em seu ambiente natural”, disse.

Em parceria com a professora Eliane Marinho-Soriano, do Departamento de Oceanografia e Limnologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Colepicolo espera desenvolver sustentabilidade em cultivos integrados que envolvam a criação de organismos diferentes.

A primeira experiência é o cultivo de macroalgas e a criação de camarões em um único tanque do tamanho de um campo de futebol, em média, a 1,5 metro de profundidade.

A cada três meses, mesmo tempo de crescimento ideal das macroalgas, os camarões são coletados e as águas eutrofizadas dos tanques são devolvidas aos mangues da região. Com os cultivos integrados, as macroalgas colaboram para a purificação da água absorvendo o excesso de nitrogênio, fosfato e outros resíduos para seu desenvolvimento, servindo assim de biorremediadoras ambientais.

“A parceria com a professora Eliane da UFRN é muito importante. No Rio Grande do Norte há alta incidência de radiação solar, o que aumenta a produtividade das algas”, disse Colepicolo, explicando que a luz solar aumenta a velocidade de desenvolvimento e de reprodução das plantas aquáticas.

Para o professor da USP, as algas podem ainda ser uma boa fonte de biocombustíveis e suprir a demanda por biodiesel que não consegue ser atendida somente pelas fontes animais e vegetais terrestres atuais. Esse também é um dos braços de pesquisa contemplados pelo Projeto Temático.

Para esse objetivo, o pesquisador defende o melhoramento de cultivos e a aplicação de engenharia molecular, além de pesquisas em extração e refino do óleo de alga. Esses esforços poderiam tornar o combustível de alga competitivo em relação ao similar obtido do petróleo.

“A bioenergia de algas tem duas frentes diferentes de pesquisa. Primeiramente, as microalgas, ricas em lipídios, ou gorduras, são ideais para a fabricação de biodiesel”, disse Colepicolo, ressaltando que, diferentemente dos vegetais terrestres, o cultivo de algas não necessita de fertilizantes nem de pesticidas.

“Já as macroalgas possuem um alto teor de açúcar. Algumas espécies apresentam entre 50% e 60% de seu peso seco em polissacarídeos. São açúcares que, ao serem degradados por enzimas específicas, transformam-se em monômeros fermentáveis que dão origem ao etanol”, completou.

As macroalgas podem participar das pesquisas do etanol de terceira geração provenientes de carboidratos. “Trata-se de uma alternativa sustentável e ecologicamente correta, pois só usa água salgada e luz solar para crescer e não é necessária a utilização de agrotóxicos e fertilizantes”, disse.

Mais informações: www2.iq.usp.br/docente/piocolep 


Fonte: Agência FAPESP

O início de uma coletânea de valiosas informações.

Algas marinhas Piúma - ES
Olá, amigos e futuros amigos!
Sou muuuito curiosa, admiradora e fã de tudo o que tem a ver com a natureza e projetos sociais.
Uma buscadora da melhor qualidade de vida para mim, minha família, minha sociedade e meu planeta!
Assim que me mudei de Minas Gerais para Piúma - ES, em julho de 2012, me encantei com a variedade de "frutos derramados" pelo mar em suas praias.
O que vou fazer aqui é reunir o máximo de informações que conseguir coletar a respeito dos recursos oferecidos pela natureza marinha nessa região e toda a tecnologia disponível que eu conseguir.
Sou leiga no assunto e acolho esse tema como hobby. Será uma fonte de prazer, mesmo encarando-o com certo profissionalismo.
Sejam todos bem vindos e convidados a participar com suas informações enriquecedoras.
Raquel Bouchardet